segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Por Amor a Jesus Sacramentado

Enviado por: "Paulo Nei"

Sex, 18 de Fev de 2011 3:52 pm



Alguns meses antes de sua morte, o Bispo Fulton J. Sheen foi entrevistado
pela rede nacional de televisão: "Bispo Sheen, milhares de pessoas em todo o
mundo procuram imitar o exemplo vossa eminência. Em quem o senhor se
inspirou? Foi por acaso em algum Papa?". O Bispo Sheen respondeu que sua
maior inspiração não foi um Papa, um Cardeal, ou outro Bispo, sequer um
sacerdote ou freira. Foi uma menina chinesa de onze anos de idade.

Explicou que quando os comunistas apoderaram-se da China, prenderam um
sacerdote em sua própria reitoria, próximo à Igreja. O sacerdote observou
assustado, de sua janela, como os comunistas invadiram o templo e
dirigiram-se ao santuário. Cheios de ódio profanaram o tabernáculo, pegaram
o cálice e, atirando-o ao chão, espalharam-se as hóstias consagradas. Eram
tempos de perseguição e o sacerdote sabia exatamente quantas hóstias havia
no cálice: trinta e duas.

Quando os comunistas retiraram-se, talvez não tivessem percebido, ou não
prestaram atenção, a uma menininha, que rezando na parte detrás da igreja,
viu tudo o que ocorreu. À noite, a pequena regressou e, escapando da guarda
posta na reitoria, entrou no templo.

Ali, fez uma hora santa de oração, um ato de amor para reparar o ato de
ódio. Depois de sua hora santa, entrou no santuário, ajoelhou-se, e
inclinando-se para frente, com sua língua recebeu Jesus na Sagrada Comunhão.
(Naquele tempo não era permitido aos leigos tocar a Eucaristia com suas
mãos).

A pequena continuou regressando a cada noite, fazendo sua hora santa e
recebendo Jesus Eucarístico na língua. Na trigésima noite, depois de haver
consumido a última hóstia, acidentalmente fez um barulho que despertou o
guarda. Este correu atrás dela, agarrou-a, e golpeou-a até matá-la com a
parte posterior de sua arma.

Este ato de martírio heróico foi presenciado pelo sacerdote enquanto,
profundamente abatido, olhava da janela de seu quarto convertido em cela.
Quando o Bispo Sheen escutou o relato, inspirou-se de tal maneira que
prometeu a Deus que faria uma hora santa de oração diante de Jesus
Sacramentado todos os dias, pelo resto de sua vida. Se aquela pequena pôde
dar testemunho com sua vida da real e bela Presença do seu Salvador no
Santíssimo Sacramento então, o bispo via-se obrigado ao mesmo. Seu único
desejo desde então seria atrair o mundo ao Coração ardente de Jesus no
Santíssimo Sacramento.

A pequena ensinou ao Bispo o verdadeiro valor e zelo que se deve ter pela
Eucaristia; como a fé pode sobrepor-se a todo medo e como o verdadeiro amor
a Jesus na Eucaristia deve transcender a própria vida.

O que se esconde na Hóstia Sagrada é a glória de Seu amor. Todo o mundo
criado é um reflexo da realidade suprema que é Jesus Cristo. O sol no céu é
apenas um símbolo do filho de Deus no Santíssimo Sacramento. É por isso que
muitos sacrários imitam os raios de sol. Como o sol é a fonte natural de
toda energia, o Santíssimo Sacramento é a fonte sobrenatural de toda graça e
amor.

Pe. Alberto Gambarini

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